A vida na corte do Rei-Sol
“Versailles” é uma série de televisão do ano 2015 realizada através do Canadá e da França, sobre a construção do palácio de Versailles durante o reinado do rei Luís XIV. Estávamos no ano de 1667, e sobre a tentativa de revolta dos nobres do reino, o rei Luís XIV é aconselhado a sair de Paris e mudar-se para a cidade rural de Versailles. A série inicia-se com um sonho perfeito de um majestoso palácio, completamente dourado e repleto de belíssimos jardins. De sonho a uma ideia que o rei pretende seguir. Estava entusiasmada para assistir a esta série, afinal retratava uma época história, além disso mostrava o crescimento de um dos palácios mais belos do mundo. Apenas tem 10 episódios (o normal deste género de produções, já que cada episódio demora aproximadamente 50 minutos), mas percebi desde o primeiro que a história era demasiadamente irreal. Curiosa sobre o assunto fui perguntar ao meu amigo Google e tal confirmou-se. A maioria daqueles factos não são verdadeiros e Versailles deixa de ser uma obra histórica e torna-se numa obra ficcional. Não é por mal, eu até gostei do desenrolar da história, senão tinha parado de assistir, mas esperava algo mais sustentável.
Quanto ao elenco ainda é bastante jovem, mesmo a nível profissional. Gostei da escolha para o rei Luís XIV, George Blagden, também participou nos “Vikings” e “Os Miseravéis“, apesar de ainda ser jovem, mostra o que é necessário para reinar. Interesses políticos, guerra, traições, espiões, o modo de vida da nobreza e a do povo, são factores retratados nesta série. Todo o suor, lágrimas e sangue que foi necessário para construir Versailles com todo o seu esplendor. A produção está bem planeada com guarda-roupa e cenários que exemplificam com pormenor a glória daquela época. O final não foi dos melhores, mas ficou em aberto para uma continuação que já tem data para o começo das gravações. A segunda temporada vem aí, e merece pois ficou muito para descobrir. A série foi critica devido ao facto de ser demasiado expostas, mas estamos em pleno séc. XVII e o sexo era completamente banal nesta época. Para terminar eu não passava à frente o opening porque a música é mesmo épica para a série “Versailles” e tem mesmo tudo relacionado.