Mark Gatiss e Steven Moffat tiveram uma ideia de génio. E se adaptassem a personagem Sherlock Holmes aos tempos actuais?
O conceito
A personagem criada por Sir Arthur Conan Doyle já recebeu várias adaptações ao longo dos anos. Desde Basil Rathbone (em filmes de 1939 a 1946), Jeremy Brett (na televisão entre 1984 a 1994), no cinema com Robert Downey Jr (2009), Jonny Lee Miller na série “Elementary” (2012) até à sua última adaptação por Ian Mckellen em “Mr. Holmes” (2015). Todas elas tem as suas características especiais, mas nenhuma se destaca mais do que a série televisiva “Sherlock“. A mesma morada, os mesmos nomes, os mesmos casos, mas num século diferente, num conceito completamente inovador. Mark Gatiss e Steven Moffat falaram desta ideia por anos “Tudo o que importa sobre Holmes está lá. Sherlock e Watson continuam iguais. As histórias de Conan Doyle nunca foram sobre casacos em xadrez, eram sobre deduções brilhantes, terríveis vilões e crimes sangrentos.”, respondeu Steven numa entrevista. A decisão final surgiu numa viagem de comboio e com a ajuda de Sue Vertue da Hartswood Films o conceito começou a ganhar forma. Apresentaram a ideia à BBC que confirmou, “Avancem”.
A série
Era o ano de 2010 quando foi lançado o primeiro episódio “The Study in Pink” um dos principais casos de Sherlock Holmes, e logo recebeu a aceitação do público. No papel principal tínhamos Benedict Cumberbatch, ator britânico ainda não muito reconhecido, expressava-se melhor no teatro, mas já tinha participado em alguns filmes. Como parceiro e melhor amigo, Dr. John Watson, interpretado por Martin Freeman, mesmo antes do “The Hobbit“. A combinação dos dois atores juntos foi perfeita. Benedict manifesta o seu enorme talento nesta personagem épica, além disso o seu look moderno causa a impressão necessária para o papel de Sherlock. Martin tem uma presença igualmente importante. Mostra toda a seriedade essencial e com posturas próprias dos actor, é um Watson inigualável. Cada episódio é como um filme, dura cerca noventa minutos, mas nem nos apercebemos do tempo passar. O espectador vive cada minuto. [LER MAIS]
Um pensamento em “Sherlock”